Se você gosta de utilizar o Microsoft Excel para desenvolver aplicações envolvendo regressão linear, certamente já sentiu falta de uma ferramenta automática para analisar a autocorrelação dos resíduos com Durbin-Watson. Esta postagem traz exatamente uma proposta de modelo para inferência quanto à autocorrelação dos resíduos com Durbin-Watson.
Sem muita conversa, vamos direto ao assunto. Os resíduos apresentados no exemplo a seguir são originários de um exercício contido no livro de Iudícibus e Mello (2012), intitulado "Análise de Custos - uma abordagem quantitativa".
Monte a estrutura destacada na Figura 1, onde: d, estatística do teste de Durbin-Watson, calculada a partir da fórmula inserida na célula E3; Rho, valor da autocorrelação dos resíduos, com resposta apurada a partir da fórmula da célula E3; dl e du, valores obtidos da tabela de valores críticos de Durbin-Watson (o exemplo é alusivo a uma regressão linear simples, com significância de 0,05); 1º Int, primeiro intervalo de d, de 0,00 até dl; 2º Int, segundo intervalo de d, de dl até du; 3º Int, terceiro intervalo de d, de dl até 4-du; 4º Int, quarto intervalo de d, de 4-du até 4-dl; 5º Int, quinto intervalo de d, de 4-dl até 4,00.
Figura 1
A Figura 2 mostra como criar uma identificação automática do intervalo onde se encontra o valor de d: utilizar as células G7 até G11; cada célula deve receber sua respectiva fórmula (observar anotações do Excel na Figura 2).
Figura 2
Por fim, a Figura 3 traz uma sugestão para lançar, também de forma automática, a conclusão final sobre o resultado do teste: utilizar as células H7 até H11; cada célula deve receber sua respectiva fórmula condicional (observar anotações do Excel na Figura 3).
Figura 3
Pronto! Fácil e rápido, portanto, objetivo! Com o resultado da célula E3 mudando, a identificação do intervalo e a conclusão sobre o teste mudam automaticamente.
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Até mais!
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